sexta-feira, 29 de abril de 2011

ESCOLHENDO UMA MANDALA

A escolha de uma Mandala é fundamental para se alcançar bom resultado no trabalho que irá desenvolver com ela, seja meditativo ou para autoconhecimento. Não é fácil escolher uma Mandala, seus desenhos são atraentes e geralmente gostaríamos de possuir muitos deles.
Trabalhar com mandalas é trabalhar com energia. A energia é dinâmica tem movimento e pode ter direção. A energia pode se expandir, contrair, ampliar, movimentar-se lenta ou rapidamente, dirigir-se para dentro ou para fora, para as quatro direções principais, para as direções secundárias. As Mandalas trabalham a energia de forma tridimensional e espiralada.
Para se trabalhar com uma Mandala deve-se criar uma sintonia especial com ela. A Mandala irá trabalhar com você por ressonância e um vínculo forte é necessário ser criado.
Nem sempre a Mandala mais bonita ou mais cobiçada por muitas pessoas é a sua Mandala. Pode até acontecer de se querer uma Mandala que fica bem esteticamente num determinado ambiente, mas outra não sai do pensamento, as duas podem até produzir o mesmo efeito, porém, a que se faz presente é a especial, vai mais fundo em você e é a que deve ser escolhida. Mandalas não se escolhem pela beleza, a não ser como objeto para decoração, na realidade não tenho claro se é a Mandala que escolhe o dono ou se o dono escolhe a Mandala, mas esta questão não é importante, o importante é o que se sente, o que toca a gente.
O primeiro passo é observar as Mandalas que lhe chamam mais a atenção, seja por sua s beleza, pelas formas ou pelas cores ou por todo seu conjunto. Mas só isso não basta, a Mandala tem de instigar algo em você, e você tem de sentir que ela mexe com seu ser de alguma forma.
A Mandala facilita uma viagem, você tem de viajar dentro dela e com ela, mas uma viagem consciente, não uma viagem criada mentalmente. É muito fácil para a mente criar devaneios, nossos pensamentos parecem correntes, um elo se liga ao outro, e quando damos conta estamos criando histórias que nada tem a ver conosco. Estamos sujeitos a receber formas pensamentos que não são nossas nem tem a ver com nossas vidas, estão também viajando pelo espaço, como as ondas de rádio. Não podemos esquecer que também somos receptores, como rádios, recebemos influencias externas.
Ainda temos de observar que quem desenha uma Mandala coloca sua energia nesse desenho, e a qualidade dessa energia irá ser irradiada pela Mandala. Não adianta a pessoa que desenhou a Mandala ser boazinha, ter um traço maravilhoso, um jogo de cores harmonioso, mas não estar desenvolvida energeticamente. Por isso, também, a escolha de uma Mandala deve ser cuidadosa.
Às vezes fica difícil, pois num quadro de mandalas muitas nos chamam a atenção e ficamos sem saber qual delas escolher. Mas, sempre terá alguma que segura nossos olhos e atenção. Enquanto houver dúvida não escolha, não tenha pressa e observe mais. Nesse momento sinta seu corpo, sua respiração entre em contato com seu ser interior. Depois se ainda estiver em dúvida não faça a escolha nesse momento, espere algumas horas, vá fazer alguma outra atividade ou até mesmo durma uma noite, deixe para o dia seguinte. Muitas vezes acontece de uma Mandala, dentre as muitas que foram vista, voltar à cabeça várias vezes, preste atenção. Isto quer dizer que esta mandala está tocando você e está se fazendo presente. Então já sabe, esta Mandala poderá caminhar com você por algum tempo e no momento esta é a sua Mandala.


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